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Fruto de promessa a Santo Antônio, médico conta como família o instruiu na missão de servir ao próximo

Durante a infância e ao longo de toda a sua trajetória, a tradição familiar e a fé se misturaram à formação de doutor Antônio Fábio.

Conhecido como o santo casamenteiro, ajudador daqueles que buscam um verdadeiro amor, Santo Antônio também é considerado o protetor das coisas perdidas e dos pobres. O seu dia, comemorado nesta terça-feira, dia 13 de junho, simboliza para os cristãos católicos uma vida de devoção, humildade, esperança e fé nos milagres realizados pelo santo, tanto em vida quanto após a sua morte, no ano de 1231.

Essa fé sem medidas e um forte desejo de fazer o bem ao próximo foi o que norteou a criação e as escolhas do gastroenterologista Antônio Fábio Teixeira, de 47 anos.

Nascido em Paramirim, localizada na região centro-sul da Bahia, no dia 9 de julho de 1975, o médico, que atua em clínicas de Feira de Santana, foi fruto de uma promessa feita a Santo Antônio por sua mãe, que ansiava desesperadamente gerar uma criança do sexo masculino.

“Meus pais moravam em uma vila chamada Caraíbas. Meu pai é comerciante e hoje ele tem 93 anos. Naquela época, ele cuidava tanto da roça quanto do comércio. Minha família, até o meu nascimento, tinha quatro meninas, a mais nova quando eu nasci tinha 9 anos. Então era uma escadinha. Todas as meninas sempre foram educadas com princípios solidificados na minha família, como fazer o bem sem olhar a quem, seja sempre o melhor possível para o outro não para si, os princípios da fé, da força, ética, a moral, e assim que nossos pais nos educaram. Minha mãe cuidava da loja, do lar, das coisas que chegavam da roça, e ela vinha de uma fase difícil. Ela sempre se colocou muito em sua fé, pois sempre foi muito católica, e fez uma promessa que se nascesse um menino, ela colocaria o nome de Antônio, por isso meu nome se chama Antônio Fábio Teixeira. Minha mãe já estava naquele período com 39 anos, eu tenho hoje 47, e não se acreditava que ela iria ter um novo bebê na família”, contou Antônio Fábio, em entrevista ao Acorda Cidade.

Segundo doutor Fábio Teixeira, a gravidez ajudou sua mãe a superar a adversidades emocionais e físicas, sobretudo a realização de ter um menino.

Quando eu nasci, minha mãe, assim que eu voltei ao quarto, ela fez outra promessa a Santo Antônio, dizendo que já estava com saudade, pois o filho dela seria um médico e serviria para cuidar de vidas, de pessoas e fazer o bem ao mundo. Isso já no hospital. Ela veio para casa e a família se transformou muito, porque todas as irmãs mais velhas, se transformaram cada uma delas em um outra mãe. Minha mãe sempre foi uma mulher de extrema devoção. Em Caraíbas, a gente sempre ia a uma igreja, cujo padroeiro não era Santo Antônio, mas tinha o Santo Antônio e minha mãe ia lá. E toda vez que ela ia a Paramirim, a cidade-chave, que tinha como padroeiro Santo Antônio e a igreja era muito grande, minha mãe ia até lá para agradecer pelo filho que ela teve”, relatou.

“Durante a minha faculdade, pertenci a um grupo espírita em Salvador, que tinha um centro de atenção às pessoas e eu trabalhei lá nos finais de semana, em uma clínica de atendimento gratuito. Experimentei também a fé e a crença da língua espírita. Ao vir para Feira de Santana, minha esposa tinha também uma formação católica, mas se batizou em uma igreja evangélica, e hoje frequentamos uma comunidade. Mas eu costumo dizer que a religião é muito mais sobre o seu estilo de vida, aquilo que você constrói entre quatro paredes. Eu faço do meu consultório uma pequena igreja, onde falo de fé, esperança, da pessoa acreditar, mesmo diante de diagnósticos mais sombrios, e sempre trabalho com meu paciente na força da fé. Utilizo muito com meus pacientes a história de vida de minha mãe”, destacou o médico em entrevista ao Acorda Cidade.

Tradição familiar

Durante a infância e ao longo de toda a sua trajetória, a tradição familiar e a fé se misturaram à formação de doutor Antônio Fábio. Algumas das lembranças que ele guarda com muito carinho são as reuniões de família durante os festejos juninos em Paramirim, especialmente os dias da festa de Santo Antônio, que sempre foram muito marcantes por representarem um momento de união com seus pais, irmãs, parentes e amigos.

“A festa de Santo Antônio é a festa da nossa cidade de Paramirim, e hoje minha família não mora mais na vila, mora na cidade, e lá são 12 dias de festa. A relação das pessoas com Santo Antônio e essa festa mostra como a cidade vive em volta dessa fé. O que eu posso dizer aos fiéis de Santo Antônio é que a fé é algo que edifica a alma, e que façam desses dias um momento de reflexão e de edificar os princípios de Deus, distribuir amor, simpatia, paz e alegria. Para os que ainda não estão casados ou namorados, que tenham a fé que irão conseguir seu parceiro ou parceira, peçam a Deus uma pessoa do mais puro reflexo da sua própria alma. E esse é um bom momento para se aconchegar e dançar um bom forró”, aconselhou.

 

Nascida na região de Caetité, a mãe de doutor Antônio Fábio, a senhora Dalcides Magalhães Teixeira, conhecida como Dadá, hoje com 86 anos, foi morar em Paramirim quando se casou há 66 anos.

“Meu pai é vivo e eles têm uma relação muito sólida, algo extraordinário. Ela sempre cuidou do lar e era comerciante com meu pai, nos finais de semana, e durante a semana cuidava da casa e dos filhos. E educou a todos com os princípios do amor, da fé, e nunca levantou a mão para nenhum de nós. Sempre buscou o exemplo da fé e do amor para construir a família”.

Também em entrevista ao Acorda Cidade, Dona Dadá, revelou que é muito feliz por Santo Antônio ter concedido a benção de gerar Antônio Fábio, em um momento de grande tristeza na vida dela.

“Sou muito feliz que meu filho está comigo. Quem me deu foi Santo Antônio. Eu fiz uma promessa a ele, que se eu tivesse um filho, iria colocar o nome de Antônio Fábio Teixeira e iria formá-lo para ser médico. Então só tenho a agradecer pelo filho que ele me deu, pois é a luz da família e tudo para nós. No dia de Santo Antônio, eu faço a fogueira dele, e a novena, compro foguete e mando soltar. Festejo há muitos anos, desde que me entendo por gente, pois tenho fé nele”, ressaltou.

Reportagem do Portal de Notícias Acorda Cidade  :

Fruto de promessa a Santo Antônio, médico conta como família o instruiu na missão de servir ao próximo

 

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